Compostagem: saiba tudo sobre como os orgânicos podem ser “reciclados”

No momento em que vivemos, de forte conscientização sobre a importância da sustentabilidade, a compostagem tem sido cada vez mais difundida. O processo de reaproveitamento de resíduos orgânicos vem se tornando uma opção mais acessível, iniciativas de apoio surgem na iniciativa pública e milhares de conteúdos sobre o tema são encontrados nas redes sociais. Ainda assim, existem muitos mitos e inverdades que permeiam o assunto.

“Não é possível para compostar todos os resíduos orgânicos”, “fazer compostagem dá trabalho” e “a compostagem é realizada por minhocas”, são algumas famosas declarações que estão incorretas.

Igor Oliveira, engenheiro químico e co-fundador da Composta+, nos ajuda a entender melhor o processo e tira, de uma vez por todas, as principais dúvidas. Confira:

A compostagem doméstica e com minhocas não é a única opção
Para começar, um dos maiores esclarecimentos sobre a compostagem é que ela não acontece apenas em um âmbito caseiro. A composteira que é colocada em casa e que utiliza da ação biológica natural das minhocas, a vermicompostagem, é somente uma das formas de realizar esse processo.

Hoje, já existem empresas especializadas na coleta e tratamento de compostagem em larga escala, realizando este serviço inclusive para outras empresas e indústrias. Por conta dessa dimensão, as prestadoras normalmente estimulam a decomposição da matéria orgânica por meio de fungos e bactérias, não de minhocas.

Quando a compostagem é realizada por esse método, conhecido como termofílico, ela é capaz de reaproveitar uma diversidade maior de resíduos. As restrições que existem na vermicompostagem — como não poder descartar carnes, derivados do leite, cítricos e outros —, são inexistentes nessa outra abordagem.

Igor reforça que essa expansão do conhecimento também desconstrói o mito de que compostagem dá trabalho. Existem sim métodos menos restritivos, que permitem um impacto positivo maior no meio ambiente, e é possível contar com um descarte mais prático para a sua rotina, onde você não precisa se responsabilizar pelo processo completo.

No momento em que vivemos, de forte conscientização sobre a importância da sustentabilidade, a compostagem tem sido cada vez mais difundida. O processo de reaproveitamento de resíduos orgânicos vem se tornando uma opção mais acessível, iniciativas de apoio surgem na iniciativa pública e milhares de conteúdos sobre o tema são encontrados nas redes sociais. Ainda assim, existem muitos mitos e inverdades que permeiam o assunto.

“Não é possível para compostar todos os resíduos orgânicos”, “fazer compostagem dá trabalho” e “a compostagem é realizada por minhocas”, são algumas famosas declarações que estão incorretas.

Igor Oliveira, engenheiro químico e co-fundador da Composta+, nos ajuda a entender melhor o processo e tira, de uma vez por todas, as principais dúvidas. Confira:

A compostagem doméstica e com minhocas não é a única opção
Para começar, um dos maiores esclarecimentos sobre a compostagem é que ela não acontece apenas em um âmbito caseiro. A composteira que é colocada em casa e que utiliza da ação biológica natural das minhocas, a vermicompostagem, é somente uma das formas de realizar esse processo.

Hoje, já existem empresas especializadas na coleta e tratamento de compostagem em larga escala, realizando este serviço inclusive para outras empresas e indústrias. Por conta dessa dimensão, as prestadoras normalmente estimulam a decomposição da matéria orgânica por meio de fungos e bactérias, não de minhocas.

Quando a compostagem é realizada por esse método, conhecido como termofílico, ela é capaz de reaproveitar uma diversidade maior de resíduos. As restrições que existem na vermicompostagem — como não poder descartar carnes, derivados do leite, cítricos e outros —, são inexistentes nessa outra abordagem.

Igor reforça que essa expansão do conhecimento também desconstrói o mito de que compostagem dá trabalho. Existem sim métodos menos restritivos, que permitem um impacto positivo maior no meio ambiente, e é possível contar com um descarte mais prático para a sua rotina, onde você não precisa se responsabilizar pelo processo completo.

As principais dúvidas sobre compostagem
Ainda tem dúvidas? Veja uma lista com as perguntas mais comuns:

O que é a compostagem?
A compostagem é como se fosse um processo de reciclagem do “lixo”, só que voltado aos orgânicos. Esse reaproveitamento é realizado por meio de um agente natural de decomposição, onde os resíduos orgânicos são transformados em um adubo cheio de nutrientes, que pode ser utilizado para fortalecer novas plantas.

O que pode ir para a compostagem?
Na compostagem termofílica, que é menos restritiva, basicamente todos os resíduos orgânicos podem ser direcionados para o reaproveitamento. Alguns exemplos são: restos de frutas, verduras e legumes; alimentos cozidos; carnes e ossos; derivados do leite; filtro e borra de café; pedaços de madeira, como fósforos, hashis e palitos de dentes; papelão sujo, como em caixas de pizza; poeira de limpeza doméstica; rolhas de vinho; pelos de animais; plantas secas e restos de jardinagem; guardanapos usados e muitos outros.

Lembre-se que os resíduos aceitos podem variar de acordo com a destinação e método utilizado.

Qual a diferença de mandar o lixo para o aterro e para a compostagem?
Praticamente tudo que não vai para a reciclagem, vai para os aterros sanitários e lixões. Devido à falta de uma destinação mais cuidadosa e correta, esses ambientes recebem uma quantidade excessiva de resíduos diversos. Por conta dessa lotação e grande mistura, o tratamento ideal para cada tipo de “lixo” muitas vezes não é possível e o aterro acaba se tornando o destino final de toneladas de materiais que ainda poderiam ser úteis. Isso, além de contribuir para mais lixo no meio ambiente, também gera a produção de gases do efeito estufa e chorume tóxico, que contaminam a água e o solo.

O mais correto seria termos, no mínimo, três tipos de separação: recicláveis, orgânicos e rejeitos (aqueles resíduos que não possuem tratamento viável).
— Igor Oliveira
O especialista explica que a separação e designação correta dos resíduos é essencial para mudar esse cenário de poluição e acúmulo de lixo no planeta. E destinar os resíduos orgânicos para a compostagem, é uma das formas de evitar grandes quantidades de desperdício.

E aí, você já faz a sua parte?

Fonte: G1.

Novas Diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos para 2024: Logística Reversa e Compensação de Resíduos
Da inovação ao desafio: o dilema dos resíduos eletrônicos
Conversar no WhatsApp
💬 Precisando de ajuda?
Olá 👋
Podemos te ajudar?